O tema Qualidade é de tal
relevância que a Organização das Nações
Unidas criou o Dia Mundial da Qualidade,
comemorado na segunda quinta-feira do mês
de novembro.
Por isso, a Academia Brasileira
da Qualidade (ABQ), organização não governamental,
sem fins lucrativos e referência nacional
sobre Qualidade e Excelência na Gestão,
que congrega os principais expoentes da
Qualidade dos mais diversos setores econômicos
nos âmbitos público, privado e acadêmico,
irá realizar no dia 13 de novembro o
SEMINÁRIO ABQ QUALIDADE
SÉCULO XXI - Os desafios para a Competitividade
Brasileira,
na FIESP, em São Paulo, SP.
O evento será exclusivo para
convidados, porém, terá transmissão ao vivo
pela internet.
Local: FIESP - Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo
Av. Paulista, 1313 - Bela
Vista - Salão Nobre - 15º andar - São Paulo,
SP
PROGRAMAÇÃO
08:15
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Credenciamento e
welcome coffee
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09:00
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Abertura Solene
João Mário Csillag,
Presidente da ABQ
O Dia Mundial da
Qualidade e a ABQ
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09:30
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A Liderança Estratégica
no Contexto da Gestão da Qualidade
Palestrante:
Claudius D´Artagnan
Cunha Barros
Diretor da
Propar Gestão Empresarial
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10:00
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Sessão de Debates.
Moderador: Marcio Migues
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10:20
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Intervalo para café
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10:50
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Qualidade e Sustentabilidade
- O importante papel da ISO
Palestrante: Nigel
Croft
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11:20
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Sessão de Debates.
Moderador: Basilio Vasconcellos
Dagnino
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11:40
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Qualidade no Serviço
Público Brasileiro: Importância
da Governança
Palestrante: Jorge
Gerdau Johannpeter
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12:10
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Sessão de Debates.
Moderador: Vicente Falconi
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12:30
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Conclusões do Seminário
- o que Fazer?
Presidente João Mário
Csillag
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13:00 - 14:00
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Confraternização
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Palestrantes:
Os palestrantes serão : Claudius D'Artagnan Cunha Barros, Nigel Croft, Jorge
Gerdau Johannpeter e João Mário Csillag.
Para Claudius D´Artagnan Cunha Barros, nos últimos anos os Sistemas
de Gestão, mormente os da qualidade, encontraram
um campo fértil no meio empresarial brasileiro,
seguramente motivado pelo desafio dos índices
de competitividade interna e externa, que
em outras palavras significa sobrevivência
no mercado.
Os modelos de Gestão referência
classe mundial como por exemplo os critérios
de excelência da Fundação para o Prêmio
Nacional da Qualidade, foram iniciativas
que alavancaram um sem número de organizações
na conquista de novos patamares de gerenciamento
sistêmico, o que possibilitou formas mais
apuradas do controle de indicadores de desempenho,
qualidade e produtividade de bens e serviços.
A questão agora paira sobre a premência
de investimentos mais focados no desenvolvimento
da capacidade de liderança, mormente nos
níveis táticos que em última análise, são
os responsáveis pela gestão daqueles que,
na prática, produzirão a Qualidade requerida
pelo cliente.
Já Nigel Croft acha que para
que uma organização possa buscar um verdadeiro
desenvolvimento sustentável e leve em consideração
questões econômicas, ambientais e sociais,
é imprescindível que haja um método gerencial
para disciplinar e aglutinar suas diversas
iniciativas. Na sua experiência, um sistema
de gestão implementado dentro dos parâmetros
das diversas normas ISO fornece esta disciplina.
As normas de sistemas de
gestão mais tradicionais da ISO (a série
ISO 9000, para sistemas de gestão da qualidade),
têm como objetivo principal gerar confiança
na qualidade e na consistência dos produtos
e serviços fornecidos pela organização.
Sua implantação eficaz fornece uma vantagem
competitiva para que as empresas demonstrem
confiança aos seus clientes, clientes potenciais
e outros, e também pode contribuir para
a eficiência da empresa em alcançar seus
resultados pretendidos, particularmente
quando o sistema for implantado como parte
de uma cultura e filosofia da qualidade,
no sentido mais amplo.
A mesma coisa se
aplica à norma ISO 14001 (Gestão Ambiental),
ISO 50001 (Gestão da Energia) a futura norma
ISO 45001 (Gestão da Saúde e Segurança),
e normas atualmente em vias de desenvolvimento
como, por exemplo, a muito esperada ISO
37001 (para Gestão Anticorrupção ou Antipropina).
"Nos
últimos anos, dentro da ISO e do International
Accreditation Forum (IAF) tem existido a
preocupação de evitar a percepção de que
a ISO 9001 e as demais normas de sistemas
de gestão só dizem respeito a documentos
e burocracia.
O objetivo deve ser implementar
um sistema documentado (na medida certa
para alcançar os objetivos) e não um sistema
de documentos", acrescenta.
Jorge Gerdau Johannpeter
defende que as mudanças, que aconteceram
na globalização, foram um processo muitas
vezes não muito bem entendido. A real globalização
provoca temor porque exige mudanças. Mas
o mais interessante é que o grande fator
de tecnologia fez a globalização acelerar.
"No Brasil, não temos muitos centros de
debates de ideias, a matéria não é muito
trabalhada e tem outro tema que me preocupa
mais: a distância entre o empresariado,
mundo político e acadêmico.
Quando a coisa
é complicada, os três (empresariado, mundo
político e acadêmico) têm de conversar.
Tem preconceito de tudo que é lado. Nem
sei quem tem mais, nem interessa. Solto
minhas angústias pessoais e globais em relação
ao país e ao Estado porque sinto a inteligência
de ajustamento que as empresas têm de fazer
com as mudanças."