Cidadania italiana: existe limite de geração?




Quando descobre-se a ascendência italiana, descobre-se também a imensa possibilidade de mudar o próprio futuro. Mas também, muitas dúvidas surgem em alguns quesitos, principalmente, quando se trata de gerações.

A cidadania italiana é cheia de questões e apesar de algumas leis pelo mundo serem mais rígidas e complexas em questão do direito a essa documentação, pode-se dizer que o processo italiano é bem flexível, então, não há limites de gerações!

A cidadania italiana é muito flexível, é necessário prestar atenção em algumas condições. A primeira condição é em relação à naturalização brasileira de seu antepassado. Ele pode ser seu avô, bisavô ou até mesmo trisavô. Se ele tiver se naturalizado brasileiro antes de ter filhos, os seus descendentes não têm o direito da cidadania italiana, mas caso ele tenha se naturalizado depois de seus filhos, seus descendentes têm, sim, o direito à cidadania italiana.

A segunda condição importante, segundo o CEO, é a questão da Via Materna. Se a sua antepassada de via materna teve um filho após 1º de janeiro de 1948, o reconhecimento da cidadania italiana via judicial - por jus sanguinis - ainda é possível, mas caso o oposto tenha ocorrido, o reconhecimento será levado adiante via administrativa.

Essas flexibilizações variam de acordo com o País. Por exemplo, quem é descendente de português, é limitado à terceira geração e tudo isso pode variar conforme a lei em vigor em cada região. Por isso, quem tem a descendência italiana, vá atrás da sua dupla cidadania, pois às vezes com uma mudança de lei, perde o direito desse processo.

Em paralelo, para se ter uma ideia, segundo o VisaGuide.World, que classifica os passaportes mundiais, em 2023, o passaporte se encontrou no ‘top 3’ mais poderoso do mundo, ficando atrás apenas do Japão e de Cingapura. Com isso, este índice também revelou que os italianos, quem tem a cidadania italiana, podem entrar em nada mais, nada menos que 41 países só com uma carteira de identidade válida, ou seja, sem precisar de visto e passaporte.


Fonte:Eduardo Velloso CEO da Trastevere.