Cinco razões para você ficar de olho no mercado de loteamentos



O loteamento, também conhecido como bairro planejado, é um dos tipos de empreendimentos imobiliários mais tradicionais do mercado. Existente há mais de 100 anos no Brasil, esse mercado foi responsável pela criação e expansão das cidades como as conhecemos hoje. Na cidade de São Paulo e nas cidades da Região Metropolitana da capital temos alguns exemplos: Alphaville, entre Barueri e Santana de Parnaíba, e o City Jaraguá, bairro planejado na zona oeste paulistana.

A Glebba Investimentos é um fintech pioneira e permite que pequenos investidores possam participar de crowdfunding imobiliário com base na venda das unidades habitacionais desses bairros planejados. Além disso, resolve dois problemas: primeiro, as incorporadoras podem captar dinheiro para os empreendimentos com diversas pessoas, evitando ficar refém de grandes investidores e, segundo, qualquer pessoa acima de 18 anos pode melhorar suas finanças com um investimento acessível.

Pensando nisso, a Glebba apresenta cinco pontos sobre os loteamentos para tirar dúvidas sobre o mercado e explicar um pouco mais sobre o setor. Veja abaixo 5 motivos pelos quais os pequenos investidores deveriam começar a ficar atentos a esse mercado:

1. O mercado de loteamentos é quase tão grande quanto o de incorporação:

Falou de incorporação, todo mundo sabe do que se trata. Todos os prédios, residenciais ou comerciais, e os condomínios de casas são exemplos de incorporações imobiliárias. Mas você já parou para pensar que esse prédio um dia já foi um terreno? E esse terreno um dia já foi uma fazenda rural? Pois é, em algum ponto no passado, essa área passou pelo processo de loteamento.

De acordo com o Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (SECOVI-SP), nos anos de 2015 e 2016, apenas no Estado de São Paulo, foram lançados 63,9 mil lotes para comercialização, frente a 109,6 mil apartamentos ou casas de condomínio.

Por serem o produto da transformação de áreas rurais em urbanas, não encontramos muitos loteamentos em grandes metrópoles, como São Paulo ou Rio de Janeiro, pois são municípios com pouca área rural remanescente. Mas basta analisar as cidades vizinhas para ver o quão comuns são os loteamentos em todo país.

2. O mercado imobiliário promete para 2019:

O ano de 2019 é bom para se investir em imóveis. Após a última crise, o mercado imobiliário entrou na fase de recuperação no segundo semestre de 2017 e, desde então, o setor só vem mostrando melhoras substanciais, em especial nas vendas, de acordo com Gustavo Milaré, advogado, mestre e doutor em Direito Processual Civil. 

Uma prova disso é que, segundo a Associação Brasileira de Incorporação (Abrainc), no primeiro semestre de 2018, houve aumento de 52% no número de unidades comercializadas na cidade de São Paulo, em comparação ao mesmo período de 2017.

Além disso, fatores como a inflação em baixa, a diminuição da taxa de juros e de financiamento, o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional e, principalmente, a regulamentação da Lei de Distrato sancionada em dezembro de 2018 fizeram com que o índice de confiança de empresários e consumidores atingisse níveis altíssimos.

3.O setor de loteamentos resiste muito bem a qualquer tipo de crise econômica:

Mesmo em tempos de crise, o setor de loteamentos continua se mostrando seguro. Isso se dá pois o preço de um lote é inferior ao preço de uma casa ou apartamento para um mesmo público. Esses baixos preços permitem que os consumidores adquiram um imóvel próprio mesmo com a crise, e também atrai consumidores que têm o sonho do imóvel próprio mas, com a crise, não têm condições de adquirir uma casa ou um apartamento.

4. Loteamentos podem ser mais rentáveis do que incorporações para o empreendedor:

Por possuir um custo de obra muito menos expressivo do que o custo de incorporação, os loteamentos conseguem atingir rentabilidades superiores aos empreendimentos de incorporação imobiliária, mesmo com preços de venda mais baixos. Isso faz com que o investimento nessa modalidade de empreendimento imobiliário seja muito interessante.

5. Os loteamentos fomentam a economia local:

A criação de um bairro planejado tem um impacto enorme para uma cidade. Sua implantação beneficia não só seus futuros moradores, como toda a população do município, pois cria uma nova centralidade, levando infraestrutura a uma região da cidade que, até então, não a possuía.
Isso cria muitas oportunidades para comerciantes e prestadores de serviço locais e regionais desenvolverem seus negócios nas proximidades do empreendimento, ou mesmo dentro dele, o que agrega valor tanto para o próprio bairro planejado como para os bairros vizinhos.


Fonte: Mariana Tanaka - engenheira civil pela Escola Politécnica da USP, com especialização em planejamento urbano, meio ambiente e transportes pela École des Ponts ParisTech e pós-graduação em Marketing e Comunicação Digital pela ESPM.