O número de residentes dos EUA que viajam para fora da América do Norte cresceu de 26 milhões em 2000 para mais de 38 milhões em 2017, segundo Zane Kerby, presidente e CEO da Sociedade Americana de Agentes de Viagens (ASTA, na sigla em inglês) durante uma sessão no palco da Americas Inspiration Zone da WTM London.
Os norte-americanos estão gastando, em média, pouco menos de US$ 4 mil nessas viagens internacionais fora da América do Norte, e os gastos totais dobraram desde 2000, chegando a US$ 145 bilhões por ano.
“Os norte-americanos estão ficando mais ousados – estão entrando em aviões e indo para lugares fora do hemisfério ocidental”, disse Kerby.
Kerby acrescentou que o perfil do viajante médio dos EUA também mudou durante esse período, sendo que as mulheres ganharam mais influência na tomada de decisões de viagens.
“Em 2000, o viajante médio era do sexo masculino, tinha 45 anos e planejava a viagem com 86 dias de antecedência”, comentou ele. “Agora, o viajante internacional médio é do sexo feminino e passa 105 dias planejando a viagem.”
A geração do milênio, que agora soma 70 milhões de pessoas, também está modificando a natureza do mercado norte-americano.
“A geração do milênio é a primeira geração que, em vez de ir ver alguma coisa, quer fazer alguma coisa”, explicou Kerby.
Apesar desse desejo de férias mais voltadas a experiências, o principal motivo para os viajantes norte-americanos tirarem férias é relaxar (64%) – um pouco à frente de passar tempo com a família (59%).
Kerby revelou que a participação de mercado da Europa como destino dos norte-americanos vem caindo desde 2000, sendo que agora o continente responde por apenas 37,8% das viagens fora da América do Norte (contra 49,8%); por outro lado, tanto o Caribe quanto a América Central observaram um crescimento da participação de mercado nesse período.
O Caribe também esteve no centro das atenções durante uma sessão sobre como os destinos podem “Planejar, Preparar-se e Proteger-se” com relação a crises como os furacões devastadores do ano passado.
Dominic Fedee, ministro do Turismo de Santa Lúcia, disse: “Mesmo os países não afetados diretamente sofreram enormes prejuízos às suas marcas, e toda a região foi prejudicada”.
O ministro do Turismo da Jamaica, Edmund Bartlett, acrescentou que a região precisa aumentar sua resiliência e sua capacidade de enfrentar desastres naturais.
“É necessário desenvolver mais capacidade – é isso que realmente vai nos salvar da aniquilação, porque essas disrupções continuarão a acontecer”, afirmou.
“Enquanto economias, somos muito dependentes do turismo – a região está em risco.”
Bartlett disse que o novo Centro Global de Resiliência e Gestão de Crises no Turismo foi criado para estudar como os países podem melhorar sua resiliência a desastres naturais e a outras grandes disrupções.
“Vamos passar as melhores práticas para os países mais vulneráveis do mundo”, acrescentou. “Este é um enorme divisor de águas em termos de ajudar os países a elevar os padrões de preparação para essas megadisrupções.”
Também no Caribe, a Administração de Turismo de Antígua e Barbuda apresentou um estudo de caso sobre sua primeira conferência e viagem exclusiva para influenciadores das redes sociais, realizada este ano.
Colin James, CEO da Administração de Turismo de Antígua e Barbuda, disse: “Queríamos trabalhar com influenciadores voltados a gerações diferentes. Foi a maior conferência de influenciadores do Caribe, e esperamos crescer no ano que vem”.
“O mercado de influenciadores não é filtrado e se encaixa no que os consumidores estão procurando.”
O uso de redes sociais e influenciadores no marketing foi um dos temas principais de uma sessão sobre tendências de viagens de luxo, presidida por April Hutchinson, editora da ttgluxury.
Apesar desse desejo de férias mais voltadas a experiências, o principal motivo para os viajantes norte-americanos tirarem férias é relaxar (64%) – um pouco à frente de passar tempo com a família (59%).
Kerby revelou que a participação de mercado da Europa como destino dos norte-americanos vem caindo desde 2000, sendo que agora o continente responde por apenas 37,8% das viagens fora da América do Norte (contra 49,8%); por outro lado, tanto o Caribe quanto a América Central observaram um crescimento da participação de mercado nesse período.
O Caribe também esteve no centro das atenções durante uma sessão sobre como os destinos podem “Planejar, Preparar-se e Proteger-se” com relação a crises como os furacões devastadores do ano passado.
Dominic Fedee, ministro do Turismo de Santa Lúcia, disse: “Mesmo os países não afetados diretamente sofreram enormes prejuízos às suas marcas, e toda a região foi prejudicada”.
O ministro do Turismo da Jamaica, Edmund Bartlett, acrescentou que a região precisa aumentar sua resiliência e sua capacidade de enfrentar desastres naturais.
“É necessário desenvolver mais capacidade – é isso que realmente vai nos salvar da aniquilação, porque essas disrupções continuarão a acontecer”, afirmou.
“Enquanto economias, somos muito dependentes do turismo – a região está em risco.”
Bartlett disse que o novo Centro Global de Resiliência e Gestão de Crises no Turismo foi criado para estudar como os países podem melhorar sua resiliência a desastres naturais e a outras grandes disrupções.
“Vamos passar as melhores práticas para os países mais vulneráveis do mundo”, acrescentou. “Este é um enorme divisor de águas em termos de ajudar os países a elevar os padrões de preparação para essas megadisrupções.”
Também no Caribe, a Administração de Turismo de Antígua e Barbuda apresentou um estudo de caso sobre sua primeira conferência e viagem exclusiva para influenciadores das redes sociais, realizada este ano.
Colin James, CEO da Administração de Turismo de Antígua e Barbuda, disse: “Queríamos trabalhar com influenciadores voltados a gerações diferentes. Foi a maior conferência de influenciadores do Caribe, e esperamos crescer no ano que vem”.
“O mercado de influenciadores não é filtrado e se encaixa no que os consumidores estão procurando.”
O uso de redes sociais e influenciadores no marketing foi um dos temas principais de uma sessão sobre tendências de viagens de luxo, presidida por April Hutchinson, editora da ttgluxury.
Kate Warner, gerente de produtos e relações públicas da agência de viagens Black Tomato, disse a uma plateia lotada que a narrativa e a autenticidade também são cada vez mais importantes.
Ela acrescentou: “Concentrem-se nas pessoas e nas histórias delas, especialmente nos destinos. Quem são nossos guias? Quais são as histórias deles? Eles costumam ter histórias incríveis, e essa é uma ótima maneira de fazer marketing de um determinado destino”.
O painel também concordou que a personalização está promovendo cada vez mais as experiências de luxo, particularmente em um setor no qual “luxo significa coisas diferentes para pessoas diferentes”.
Ela acrescentou: “Concentrem-se nas pessoas e nas histórias delas, especialmente nos destinos. Quem são nossos guias? Quais são as histórias deles? Eles costumam ter histórias incríveis, e essa é uma ótima maneira de fazer marketing de um determinado destino”.
O painel também concordou que a personalização está promovendo cada vez mais as experiências de luxo, particularmente em um setor no qual “luxo significa coisas diferentes para pessoas diferentes”.
Fonte: Cibely Toller
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